A apanha de bivalves está proibida temporariamente em praticamente todo o litoral de Portugal continental devido à presença de toxinas, de acordo com informação disponibilizada na página da Internet do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

©  2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. 

LUIS FORRA/LUSA

De acordo com o IPMA, a proibição deve-se “à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas acima dos valores regulamentares”.

Assim, está interdita temporariamente a apanha e captura, com vista à comercialização e consumo, de todas as espécies de bivalves na Ria de Aveiro, na zona entre a Nazaré e a Figueira da Foz e entre Vila Real de Santo António e Tavira.

Na restante costa de Aveiro estão também proibidas a captura de todos os bivalves, exceto amêijoa-branca, enquanto na região de Peniche, a interdição só tem como exceção a castanhola.

E no litoral entre Setúbal e Sines a navalha, a amêijoa-branca e a ameijola.

Na costa de Viana, Matosinhose no Estuário do Tejo e Lagoa de Albufeira é o mexilhão que está proibido e na zona entre Portimão e Lagos, a conquilha.

Segundo o IPMA, as interdições devem-se à “acumulação de toxinas do tipo DSP (toxinas que provocam intoxicação diarreica) produzidas por microalgas”.

PMC // PMC